domingo, 8 de janeiro de 2012

Review: Grand Theft Auto III Mobile

Um passeio por Liberty City entre uma ligação e outra






Porém com alguma dedicação tudo pode ser resolvido em prol da experiência inesquecível que o jogo proporciona, especialmente para quem não jogou a versão original. Com gráficos praticamente idênticos aos do jogo original na maioria dos dispositivos e todas as firulas como as dezenas de músicas que tocam nas estações de rádio, "GTA III" é sem dúvida uma pedida e tanto para seu celular. Com ele, além de termos um excelente jogo nas mãos para matar o tempo, vem a prova que os celulares estão cada vez mais preparados para grandes jogos, como felizmente vem ocorrendo com freqüência.

Plataformas: IOS / ANDROID
Produção: Rockstar Games 
Desenvolvimento: DMA Design

Gráficos: 9,5
Sons: 9
Replay: 10
Jogabilidade: 6,5
Diversão: 9,5

NOTA FINAL: 9,5

Falando na cidade, ela está toda lá. Grande e cheia de vida, pronta para ser explorada. E o mais bacana é que agora se pode fazer isso no seu celular, algo que soa mágico: quando o jogo foi lançado para PlayStation 2, era realmente difícil imaginar que tipo de milagre computacional foi capaz de criar um mundo tão amplo e cheio de possibilidades. E agora os avanços de chipsets para mobiles permitiu trazer uma experiência destas para um celular. As missões, assim como o desenrolar da história são exatamente as mesmas da versão original, o que garante uma variedade absurda como nunca se viu em um jogo portátil para celulares.

Interface exigente

Após alguns problemas de performance (que já foram corrigidos com uma atualização) no Xperia Play, pode-se afirmar tranqüilamente que a versão para o smartphone da Sony é a melhor de todas. Os controles físicos do aparelho permitem uma jogabilidade praticamente idêntica à encontrada no PS2, já que até mesmo a disposição dos botões é a mesma de antes.

Nos dispositivos que dependem da tela de toque para controlar o jogo, o aprendizado pode ser um pouco mais complicado, já que os botões dispostos na tela estão sempre se alterando de acordo com o tipo de situação. Por exemplo, ao se dirigir um veículo os comandos são diferentes dos que são mostrados quando se controla o personagem a pé, o que pode gerar um pouco de confusão em missões mais complexas e desafiadoras. E, se você é um veterano da série, deve se lembrar que as coisas ficam bem cabeludas no terceiro ato do jogo. Vale notar que a melhor experiência está mesmo nos Galaxy mais modernos da Samsung e no iPad 2 e iPhone 4S. Outros aparelhos podem trazer pior desempenho e resultar em lags numerosos.


Algo que parecia impossível até pouco tempo atrás faz parte da nossa realidade no mundo dos games: jogos de grande escopo técnico já podem ser jogados em celulares e outros dispositivos móveis. 

Um bom exemplo é "Grand Theft Auto III", um dos principais jogos do amado PS2 que acaba de ser portado para celulares e tablets com sistema operacional Android e IOs. O resultado é uma conversão de qualidade que pode trazer uma interface de controle problemática, mas que com algum treino pode se tornar uma das melhores opções para mobiles dos últimos tempos.

Fiel ao original, como deve ser

Não há como negar que o jogo está fielmente reproduzido sendo praticamente idêntico ao jogo original, seja na jogabilidade, nas missões ou mesmo nos gráficos. Você começa a aventura na pele do assaltante Claude que, após ser traído por sua parceira e ser libertado da prisão, deve se aventurar pela cidade fictícia de Liberty City enquanto busca fama e poder para poder se vingar e se consolidar novamente como criminoso respeitado.

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